domingo, 27 de fevereiro de 2011

Apaixonadamente sem por quês...

Não sei por quê, e sem porquês sinto-me assim
entregue e tão apaixonada pelos dias e noites
pelos momentos, pelos olhares, pelas pessoas
sem razão, sem vergonha, sem barreiras: INTEIRA
Minha alma sorri, abraços me envolvem e tudo me aquece
meu coração deixa-se levar tranquilo, sereno
sem querer saber o por quê destes porquês
apaixonadamente me deleito deste delicioso viver.

(Nanda Rizzo)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Eu, Borboleta

Borboleta, sinto-me liberta de um casulo, prisão própria
renascendo, num outro corpo livre, com grandes asas coloridas
num primeiro vôo, desajeitado, curioso e sem destino
me descubro, ou redescubro, numa reinvenção de mim
Desato as amarras, quebro as algemas e me dispo de trajes antigos
num vôo inquieto e insano, rompendo conceitos e pré-conceitos
ansiando por uma nova jornada, um novo livro de páginas em branco
Transcendo alguns arquétipos coletivos, hoje para mim arcaicos
me desvinculando de minhas tendências estruturais primárias
e quebro paradigmas pessoais, em busca de novos horizontes
No cerne da minha essência, sou corações pulsantes
irrigando prazer, satisfação e alegria para cada poro do meu ser.
Sem previsões nem planos, vivendo o presente num outro contexto,
me desapego com a idéia de continuar a ser essa metamorfose de mim.


(Nanda Rizzo)