quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Confusa

Não sei o que acontece, as palavras simplesmente me faltam
Na verdade, acho que elas tão têm forma, não se concretizam
As emoções são distintas e incoerentes... as palavras não as descrevem
Perdida cá estou, mais uma vez, querendo externalizar algo que não distinguo
Algo que talvez seja meu, talvez seja do mundo, ou sabe-se lá de quem
Assim fico aqui, refletindo, e tentando discernir as cores
As diversas cores contidas em uma só, como num prisma
Sem encontrar as letras, as sílabas, perdida na gramática
Me perco e confundo o concreto e o abstrato, a fantasia e a realidade
Não sei onde é o começo, e muito menos se há um fim.

(Nanda Rizzo)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Saudade do amor paterno...

Saudade sentida pela falta
Saudade presente na ausência
Saudade por tudo que passou
Saudade do que era e ficou
Saudade tatuada na lembrança
Saudade do amor; Ai que dor!
Saudade é o que sinto de você
Meu pai, meu amigo e professor...

(Nanda Rizzo)

"Saudade é o amor que fica."

domingo, 10 de outubro de 2010

Liberdade do não saber

Mais do que nunca sinto sede de saber
o que será que tanto quero aprender
se quanto mais aprendo, mais vejo que nada sei?
Nessa busca incessante pelo saber
me encontro refém do que já vivi
e aprisionada pelo que aprendi
Assim, tenho que me libertar do que já sei
para me perder e me encontrar onde eu não sei.

(Nanda Rizzo)