sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Lágrimas em carne-viva

Meu coração a desabar
Sinto cada batida como um terremoto
Não consigo ficar inteira
Sou pedaços estilhaçados
Sou lágrimas em carne-viva
Dor que já nem sabe onde doer
Não me amedronto, só dói
Sou o próprio punhal que me atravessa
Lentamente...
Grito num labirinto meu
Há um eco do inexistente
Escuto vozes emudecidas
Sou toda sangue
A dor se eterniza no respirar
Fecho os olhos para não sentir
Minhas estrelas se calam
Anoiteço em mim
Silenciosamente...

(Nanda Rizzo)

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