sábado, 13 de fevereiro de 2010

Silêncio

"Juntos tu e eu, amor meu, selamos o silêncio,
enquanto o mar destrói suas constantes estátuas
e derruba suas torres de enlevo e brancura,
porque na trama destes tecidos invisíveis
da água entornada, da incessante areia,
sustentamos a única e acossada ternura."

(Pablo Neruda)

Nenhum comentário:

Postar um comentário